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Jan 23-25, 2025

PIRATARIA

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VAMOS CELEBRAR

Um número significante de consumidores de softwares musicais compram seus softwares e com isso dão suporte aos fabricantes, para que eles continuem a desenvolver seus softwares, e para estas pessoas nós celebramos e damos um ENORME obrigado. A indústria de softwares tem sobrevivido por causa de vocês, e depende inteiramente de vocês. Vocês são a razão pela qual há uma versão 6 depois da versão 5, e uma versão 7 depois da versão 6. Nós agradecemos, do fundo dos nossos corações!

O PROBLEMA DA PIRATARIA

Pirataria é um problema. Não é o maior problema que aflige o mundo, mas não é o menor também. O fato de que há pessoas trabalhando calorosamente e incansavelmente para resolver problemas muito, muito maiores e que parecem impossíveis de serem resolvidos deveria nos dar conforto e nos encorajar a lutar contra a pirataria. Só porquê um problema não parece ser tão grande, não significa que nós não deveríamos combatê-lo.

TRABALHO E REMUNERAÇÃO

Quando pensamos na pirataria nós enxergamos o problema pela ótica de “trabalho e remuneração”. Vemos desenvolvedores de software talentosos criando produtos importantíssimos que músicos e produtores estão usando sem pagar nem um centavo. Isso é pessoal, pois nós conhecemos muitos desses desenvolvedores. Eles têm a mesma paixão e amor pela música e áudio que os usuários. Eles trabalham tão duro fazendo o que amam fazer quanto as pessoas que usam seus softwares. A grande diferença é que às vezes os desenvolvedores de softwares não recebem o pagamento por seu trabalho. Nós acreditamos que o conceito de que todas as pessoas deveriam ser remuneradas pelo seu trabalho é uma verdade universal. Quem pode realmente argumentar contra isso? Qualquer alternativa a este conceito é um tipo de escravidão moderna ou uma servidão digital.

Há um número significante de consumidores de softwares musicais atualmente que não pagam pelos softwares dos quais dependem dia e noite para ganharem dinheiro e criarem sua arte. Há estúdios de gravação comerciais, e estúdios particulares cujos proprietários são produtores multi-milionários vencedores do GRAMMY, operando com versões ilegais de plug-ins de R$150,00 e até versões ilegais do HOST (DAW) principal rodando os trabalhos. Nós ficamos imaginando: como isso pode acontecer?

Estes são criadores de propriedade intelectual que tipicamente querem que os consumidores comprem suas músicas, mas em contrapartida não pagam pela propriedade intelectual dos outros. Quando você se encontra no meio desta contradição, você percebe que não é apenas uma questão de dinheiro, é uma questão de educação. Estas pessoas podem pagar pelos plug-ins. Eles podem pagar pela DAW que os permite realizar seu sonho musical. Eles podem pagar aquele plug-in indispensável que colocam em todas as tracks. O motivo principal para não pagarem, é que eles não foram educados.

TEORIA DA PIRATARIA

O universo dos consumidores de softwares musicais pode ser dividido em 3 categorias: Grupo A, Grupo B e Grupo C. O grupo A compra todos os seus produtos de software. O grupo B compra alguns produtos e usa outros produtos ilegais. O grupo C nunca usa cópias legais dos softwares, e sempre vão usar softwares piratas. O que a IMSTA acredita é que devemos celebrar o Grupo A, educar o Grupo B e ignorar o grupo C.

VAMOS FALAR DE DINHEIRO

A pirataria traz danos aos fabricantes de software porquê prejudica sua receita financeira. Nós vivemos em um mundo capitalista que demanda que os negócios sejam financeiramente viáveis para que possam sobreviver. Diminuir o retorno financeiro destas empresas pequenas de software prejudica sua sobrevivência a longo prazo. Se estas empresas de software não conseguem se manter, elas vão ou falir, ou começar a desenvolver outros tipos de software onde os clientes têm mais tendência a pagar. Nós já vimos exemplos de empresas abandonando ou diversificando para fora da área da música, em partes, por causa da alta taxa de pirataria – TC Works e Bomb Factory vêm à mente. Isto significa que as ferramentas mágicas que poderiam ter vindo destas mentes brilhantes não vieram a existir. Às pessoas que usam softwares ilegais, nós dizemos com ênfase que está em seu próprio interesse a longo prazo pagar pelos softwares que vocês usam. Isso ajuda a garantir que o software que você ama permaneça vivo. Se o software musical que você usa permanecer vivo [ou seja, se continuar sendo desenvolvido] você se beneficiará. Opostamente, se o software que você usa acabar morrendo, você perde.

FAÇA A COISA CERTA

Nós acreditamos que um software ilegal é um software roubado. Se você fizer um álbum de sucesso com uma guitarra e um microfone roubados, que de repente só você sabe que roubou, nós acreditamos que isso interfere na sua arte. E a maioria de nós gostaria de manter seu fluxo criativo 100% íntegro e vivo, verdadeiro, não? Nós pedimos a todos que lêem estas palavras que comecem a pensar o que realmente o software ilegal representa. O que ele diz sobre as pessoas que os usam? Elas são pessoas más? Elas são piratas? Elas são apenas espertas? Elas são baratas? Nós podemos te dar a nossa opinião sobre como responder a estas questões, mas preferimos dizer apenas que as pessoas que têm todos os softwares legais em seus fluxos de sinal são uma categoria acima dos que não têm.

Você não quer jogar bola com uma bola roubada, você não quer comprimir um kick com um compressor roubado, você não quer afinar um vocal com um plug-in roubado por quê isso é simplesmente errado.

ISSO REALMENTE IMPORTA?

Recentemente, uma celebridade muito conhecida foi pega usando uma versão pirata do synth virtual Serum, que é vendido por menos de R$980. A fabricante do Serum reportou uma taxa de pirataria de 94% e ainda está sendo desenvolvido. Então, você poderia dizer que 6% de usuários legais seria suficiente para manter um desenvolvedor trabalhando e bem, e isso até pode ser verdade. Em contrapartida, nós ficamos imaginando o que aquele desenvolvedor poderia fazer para o mundo se ele tivesse o dobro [12%] ou mesmo três vezes mais [18%] de receita em potencial. No mínimo, nós temos certeza que um ou dois empregos serão criados para ajudar a gerenciar o aumento de 200% nos negócios. É um grande erro assumir que a popularidade de um produto de software musical automaticamente se traduz em rios de riquezas para o desenvolvedor.

Há companhias de software musical que empregam centenas de pessoas, mas essas podem ser contadas em uma mão. A vasta maioria são operações de 1 a 5 pessoas, que precisam continuar desenvolvendo somente para acompanhar a evolução dos softwares e hardwares de computador. As menores companhias são altamente responsáveis pela enorme diversidade de produtos que estão disponíveis para os produtores musicais. Elas são vitais para a produção musical criativa e todos nós nos beneficiamos com a sobrevivência delas.

Só uma perspectiva: De acordo com as pesquisas da NAMM, o mercado de softwares musicais inteiro gerou aproximadamente $200M (Dólares) em 2015. Isso é um negócio saudável e como dissemos antes, nós temos centenas de milhares de clientes honestos a agradecer. Por outro lado, as vendas do remédio Humira em 2015 foram de $14,012M. Uma única droga é 70 vezes maior do que a indústria de softwares musicais inteira. O mercado farmacêutico inteiro teve vendas de $1,072,000M em 2015 – isso é 5.360 vezes maior do que o mercado de softwares musicais inteiro.

FORÇANDO UM TERROR?

Às vezes nós temos que escutar que estamos apenas forçando um terror nas pessoas. Nós realmente não sabemos ou nos importamos se é isso ou não. Para a IMSTA, nós somos pessoas, assim como você, que usamos os produtos de companhias maiores como Avid, NI, Arturia, Steinberg, IK, Izotope e empresas menores como Antares, McDSP, Soundtoys, Slate Digital, FabFilter, Celemony, Image Line e empresas minúsculas como Xfer Records, Acon Digital, Polyverse, Wholegrain e Wave Arts. Nós amamos esses produtos. Nós precisamos desses produtos. Nós dependemos deles para viver. Nós queremos que eles continuem disponíveis e atualizados. Isso significa que o desenvolvimento precisa continuar. A única maneira que podemos nos certificar disso é fazermos o nosso melhor para manter essas empresas viáveis. Então, nosso movimento não é apoiado pela motivação de fazer você se sentir culpado, nossa missão é preservar o mundo maravilhoso da produção musical que criamos desde a invenção do MIDI.

FAÇA A COISA CERTA - 'COMPRE O SOFTWARE QUE VOCÊ USA'

Material traduzido por Eduardo Sterman – 2600Hz Criações Musicais | Sweetspot Music Mark!



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